Quanta fome tens.
E quanta pressa em comer.
À luz de velas
dum sonho faminto
que evocaram para ti.
Como se nunca antes
houvesses comido.
Como se de tuas fomes
não soubesses nada, nada.
Só o tilintar do garfo
e um estalar de língua.
E lábios engordurados
de uma nova conquista.