Na maior cidade do país,
assisto aos navios
que passam.
assisto aos navios
que passam.
Atento aos presentes, ali,
a desfrutar do mesmo espetáculo.
a desfrutar do mesmo espetáculo.
E eu, bulhufas.
De costas para o palco esmiúço a multidão
com cirúrgico olhar de soslaio.
Não quero que me percebam enquanto persisto
na busca.
na busca.
Confiro: aquele ali, não,
aquele outro também não pode ser,
um por um dos rostos enfileirados.
Será aquele lá atrás do outro que está por detrás?
Ou o que passou e julguei não ser pelo andar seguro?
Impossível que fosse. Quase me cegam as luzes da ribalta
mas insisto na pesquisa com ímpeto acadêmico.
Os navios vão sumindo de cena.
Meu coração aos pedaços nos conveses.