Minha foto


Poeta catarinense
com dedos podres
e mania de flâneur

Autor de "Cá Entre Nós -
Odes de Alusão e Ilusão"
Sentes? À distância?
Nas conjecturas?
No sal, no ferro?
Nos mínimos grãos?
Ou não sentes?

E supões que as lonjuras
não gritem coisas.


Tão fugaz se te imagino
translúcido e cheio de si.
Como um balde de infinito.


Imagino-te num convés:
coqueiros ao fundo,
balanços da proa. Que cena.


Um belíssimo carpete
para velhas passagens.
E guano das albatrozes
para as tantas que virão.


Ó, soníferas ilhas.
Como fede o paraíso!